Combatendo o estigma

Combatendo o estigma

20 atitudes sutilmente preconceituosas que você pode ter sem nem perceber

Das melhores coisas que me aconteceram durante este período em que estive trabalhando como prostituta, e me expondo, mantendo pouco segredo e distância entre a minha vida pessoal e profissional, foram as amizades que conquistei. Conheci gente das mais diversas atividades e idades, seja nos programas, seja em eventos ou encontros de internautas. Conheci muita, muita gente legal mesmo – mas também aprendi assim que nem todas as pessoas que se aproximavam eram verdadeiramente isentas de preconceitos. Muitas simplesmente fascinadas pelo (que consideram ser) ‘underground’ ou pelo que de exótico conseguem perceber na figura de uma prostituta que escreve acabam se aproximando sem abrir mão de estereótipos e conceitos endurecidos do que pensam que somos. Da dificuldade de nos enxergarem como mulheres normais e iguais, que apenas exercem uma atividade diferente, acabam surgindo determinados comportamentos que em si trazem o preconceito velado.

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Combatendo o estigmaEventos

Dia internacional pelo fim da violência contra trabalhadoras sexuais

17 de dezembro é o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra Trabalhadoras Sexuais. É o dia em que lembramos e honramos nossas companheiras assassinadas ao longo do ano, assim como as trabalhadoras que foram alvo da violência causada pelo estigma que cerca a profissão. Durante a semana, organizações de defesa dos direitos das trabalhadoras sexuais em todo o mundo promovem memoriais, passeatas, eventos e manifestações. É quando erguemos nossos guarda-chuvas vermelhos.

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Campanha mundial: que a Associated Press passe a dizer “trabalhadora sexual”, e não “prostituta”

EJ Dickson
Todos os anos, o Manual de Estilo da Associated Press, considerado o guia de estilo de referência para jornalistas e estudantes de jornalismo, pede sugestões de revisões e palavras novas para sua edição anual. Muitas dessas palavras novas são gírias e termos da cultura popular, mas outras sugestões vêm daqueles que pressionam pela atualização de termos ultrapassados ou politicamente incorretos. Exemplo: a campanha no Twitter para que os editores da Associated Press substituam a palavra “prostituta” por “trabalhadora sexual” em seu Manual de Estilo de 2015.

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Alarme falso: estudo do Observatório da Prostituição mostra que eram alarmistas as previsões de aumento do tráfico durante a Copa

Relatório aponta que o comércio do sexo se retraiu durante o torneio e não houve aumento substantivo nem da prostituição nem da exploração sexual de menores que pudesse ser atribuído ao crescimento do comércio do sexo por efeito da presença massiva de turistas sexuais.

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Toda trabalhadora sexual é filha de alguém

Elizabeth Nolan Brown, para The Dish
Ontem à noite, um grande amigo me disse que estava lendo meus posts sobre a descriminalização do trabalho sexual. “Eu sou simpático a isso”, disse ele. “E eu quero concordar com você. Mas continuo pensando, ‘e se fosse minha filha?’ Isso é, tipo, o pior pesadelo de qualquer pai.” Meu amigo não tem uma filha, deixe-me deixar claro. Ele também é uma das pessoas mais sexualmente liberais que eu conheço. Mas ainda que a sua atitude seja desencorajadora, não me surpreende. Esta é a cultura machista em que vivemos.

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Estatísticas zumbis sobre trabalho sexual

Brooke Magnanti
Como ex-acompanhante, posso dizer com certeza que quase tudo o que se sabe, ou pensa que se sabe, sobre o dinheiro envolvido no trabalho sexual é errado. E, como ex-estatística, eu sei que os números definitivamente são. No mês passado, o Escritório do Reino Unido para Estatísticas Nacionais divulgou planos para adicionar cálculos para as contribuições do trabalho sexual e venda de drogas ao PIB, como já acontece em vários outros países. O total que sugeriu? A impressionante soma de £ 10 bilhões por ano.

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Jogando bananas em atores e trabalhadoras sexuais

O jornal britânico The Guardian recusou-se a publicar um texto de Renato Martins em sua seção de comentários, alegando que estava “fora dos padrões”. O texto (que publicamos) contesta o artigo “Legalizar o trabalho sexual significa gangbangs monetizadas e aprovadas pelo Estado”, em que Tanya Gold critica Rupert Everett, o ator principal da minissérie Love for Sale e toda a ideia de legalização do trabalho sexual.

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A “fobia de puta” e a arrepiante ação social pública de Ashton Kutcher: o problema com banir a prostituição

“Enquanto houver mulheres que são chamadas de putas, haverá mulheres que acreditam que a pior coisa, fora a morte, é ser uma, ou ser confundida com uma”, diz a escritora e jornalista Melissa Gira Grant em seu livro que está para sair, Playing the Whore: The Work of Sex Work. “E enquanto isso for assim, os homens sentirão que podem largar putas como mortas com impunidade.” Josh Eidelson entrevista Melissa Gira Grant para a Salon.

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