Cultura

Melhor universidade dos EUA oferece curso sobre trabalho sexual

A Universidade de Princeton, considerada a melhor dos Estados Unidos, vai oferecer um curso sobre trabalho sexual em seu programa de graduação. O curso, intitulado “poder, lucro e prazer: trabalhadoras sexuais e trabalho sexual”, será coordenado por Anne McClintock, professora titular de Estudos de Gênero e Sexualidade.

A descrição do curso, disponível no site da universidade, diz: “Por que é que o trabalho sexual levanta algumas das questões mais fascinantes, controversas e muitas vezes tabus do nosso tempo? O curso explora as vidas intrincadas e as narrativas íntimas das trabalhadoras sexuais a partir da perspectiva das próprias trabalhadoras do sexo, à medida que se envolvem em inúmeras variedades de trabalho sexual global: pornografia, prostituição, dança erótica, acompanhantes, trabalho de rua, camming, fetichismo comercial e sexo-turismo. Os temas incluem: o ‘estigma da prostituta’, raça, classe e dinâmica queer; direito, trabalho e dinheiro; tecnologias do desejo e do espetáculo; sujeira, casamento e monogamia; modernidade carcerária; violência, agência e, acima de tudo, estratégias de transformação social.”

O Programa de Estudos de Gênero e Sexualidade de Princeton oferece um total de 29 cursos, entre eles “meninas más: gênero, sexualidade e desvio”, “feminismos latino-americanos contemporâneos e a questão da justiça e da prestação de contas”, “descolonizando gêneros e sexualidades indígenas”, “espaços queer no mundo”, “tópicos em literatura contemporânea no Brasil e além: elas ainda se erguem: gênero, corpos e escrita” e “feminismos transnacionais”.

Em 2024, Princeton foi considerada a melhor universidade dos EUA pelo segundo ano consecutivo, tanto no ranking da revista Forbes como no do US News and World Report. Sediada em Princeton, Nova Jersey, ela cobra uma anuidade de US$ 62.400.



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