São Paulo: sem trabalho, profissionais do sexo trans passam a mendigar para sobreviver
“A população trans não tem hábito de guardar dinheiro por ter ideia de que vai morrer jovem”, lamenta presidente de associação de travestis.
Ler mais“A população trans não tem hábito de guardar dinheiro por ter ideia de que vai morrer jovem”, lamenta presidente de associação de travestis.
Ler maisTrês meses de página e chegamos ao fim do ano em grande estilo: Amara Moira entrevista Babi Aires, prostituta, ex-produtora do “Amor e Sexo” da Rede Globo.
Prostituição e empregabilidade de travestis e transexuais, possibilidades de moradia, diferença entre trabalhar na rua e por site, centro de São Paulo versus Lapa e Barra da Tijuca, como é fazer filmes, abuso policial, violência sofrida no exercício da profissão… temas quentes, todos eles enfrentados sem rodeios pela nossa convidada da vez! Uma palhinha dela, falando sobre a questão de ter sido prostituta, aí entra pra Rede Globo e depois, demitida, volta a ser só prostituta.
Jarid Arraes, para a revista Fórum
Na última quarta-feira, o site da Rede Metropolitana de Rádio noticiou a morte de uma travesti. Ela, que tinha apenas 23 anos, foi jogada na beira de uma estrada por um caminhoneiro que a procurou para um programa, mas acabou por roubá-la e descartá-la do caminhão em movimento. O homem é suspeito de ter agredido outras cinco travestis na cidade de Caçapava (SP). Ninguém se mobilizou para protestar contra o assassinato da travesti, que permanece anônima.
Elas contaram que um homem ameaçou matá-las se cada uma não lhe pagasse R$ 40 por dia. A “diária” seria para poderem atuar como profissionais do sexo na região do centro. O grupo registrou queixa na polícia.
Ler mais