Maya Angelou, trabalhadora sexual e heroína

Para muitas pessoas, Maya Angelou dispensa apresentações. Nascida Marguerite Annie Johnson em St. Louis, em 1928, Angelou se tornou um nome conhecido nos anos 1970, depois de publicar I Know Why the Caged Bird Sings. E continua a ser reconhecida por sua escrita e sua contribuição ao movimento por direitos civis. Mas Angelou é também um ícone cultural que transcende sua obra escrita.

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Prostituição em tempos de feminismo

Prostituição = estupro OU prostiuição = trabalho. O risco das narrativas únicas. Quem viveu a prostituição há 20, 30 anos atrás, quando o Estado abertamente violentava prostitutas com o aval das leis antivadiagem, sabe a diferença que é exercer a atividade hoje em dia e pode imaginar o que será exercê-la daqui a algumas décadas. A sociedade vai mudando, o papel da mulher também, e não há como negar que, à medida que a desigualdade de gênero diminua, os sentidos que orbitam ao redor da palavra prostituição também mudem.

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Europa: manifesto feminista em apoio às trabalhadoras sexuais

Este manifesto foi elaborado por ocasião do Dia Internacional da Mulher por trabalhadoras sexuais, feministas e ativistas pelos direitos das trabalhadoras sexuais da Europa, com coordenação do ICRSE. Seu objetivo é dar visibilidade ao apoio de organizações, grupos e coletivos feministas e pelos direitos das mulheres, e de indivíduos feministas, ao reconhecimento do trabalho sexual como trabalho e à descriminalização do trabalho sexual.

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Prostitutas dizem a Lena Dunham para parar de botar banca sobre o trabalho sexual

Emily Shire, para The Daily Beast
Ela e outras celebridades, como Kate Winslet, protestaram contra a proposta da Anistia Internacional de descriminalizar a prostituição. Prostitutas que apoiam a Anistia desejam que as celebridades fiquem fora disso.

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Regulamentar pra quê? (ou: “mas já estão na CBO, que mais essas putas querem?”)

Papo vai, papo vem e o assunto é “PUTA”. Citadas a torto e a direito em mesas de debates, em cínicas reuniões de combate ao tráfico humano, na roda feminista ou mesmo em locais nem tão honrosos assim (como a boca de pastores e religiosos em geral, por exemplo), desde que a questão da regulamentação do trabalho sexual voltou à pauta, por conta e obra da Grande Puta Gabriela Leite e do deputado Jean Wyllis, fato é que não mais tivemos paz. Gente que até noites antes de o PL 4211/2012 ser apresentado não queria nem ouvir falar de nós agora vive com a puta na boca, hora se posicionando contra, hora a favor – toda cidadã brasileira e todo cidadão brasileiro hoje tem um pitacozinho pra dar sobre a vida das mundanas.

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As prostitutas que conheci

Heloísa Melino
As prostitutas que conheci/conheço são putas. Puta professoras, puta feministas, puta militantes e ativistas. Com elas aprendi muitas coisas – coisas que a universidade não me ensinou. Dentre as coisas mais importantes que aprendi, aprendi novas linguagens, novas formas de ativismo, aprendi força, garra, aprendi festividade, aprendi a gargalhar com coisas que eu não conseguia, aprendi que tenho que comer muito arroz com feijão e açaí pra se um dia quiser ter a disposição que tem Indianara Siqueira, Monique Prada, Amara Moira e outras mulheres cis e trans que tive o privilégio de conhecer.

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