Quem são as pessoas que procuram por serviços sexuais?
Há um texto meu falando da pluralidade de corpos que exercem o trabalho sexual. Mas me dei conta de uma coisa: quem fala dessa mesma diversidade dos clientes que esses corpos atendem?
Ler maisHá um texto meu falando da pluralidade de corpos que exercem o trabalho sexual. Mas me dei conta de uma coisa: quem fala dessa mesma diversidade dos clientes que esses corpos atendem?
Ler maisO “Modelo Nórdico” ou “Modelo Sueco”, cuja característica central é a proibição da compra de sexo, se apresenta como a alternativa inteligente, compassiva e progressista à perseguição incessante das pessoas que vendem sexo, ao transferir o peso do estigma para cafetões e clientes. Na prática, o modelo tem reforçado a perseguição policial contra trabalhadoras sexuais, como relata Alek Nielsen.
Ler maisA Rede Brasileira de Prostitutas lançou abaixo-assinado em apoio à política proposta pela Anistia Internacional em favor da descriminalização do trabalho sexual. Para a Anistia Internacional, os Estados têm a obrigação “de reformar suas leis e desenvolver e implementar sistemas e políticas que eliminem a discriminação contra as pessoas que realizam trabalho sexual”.
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Luke Malone
Muitos dos debates sobre a proposta da Anistia Internacional de proteção dos direitos humanos de trabalhadores sexuais não levam em conta os principais interessados: os trabalhadores do sexo.
Nos últimos dias, a imprensa internacional tem publicado artigos contra a posição que a Anistia Internacional estuda adotar diante do trabalho sexual: a de que a criminalização não faz mais do que agravar a negação de direitos às trabalhadoras e tornar suas condições de trabalho ainda mais difíceis e arriscadas. E o Libération entrou nessa.
Ler maisEmily Shire, para The Daily Beast
Ela e outras celebridades, como Kate Winslet, protestaram contra a proposta da Anistia Internacional de descriminalizar a prostituição. Prostitutas que apoiam a Anistia desejam que as celebridades fiquem fora disso.
E.J. Dickson
GoFundMe cancela sem aviso campanhas de crowdfundig do grupo Esplerp para financiar seu processo contra o procurador-geral da Califórnia e as leis sobre prostituição do estado. Agora, as trabalhadoras sexuais e seus aliados estão protestando nas redes sociais contra a atitude da GoFundMe, acusando a plataforma de crowdfunding de discriminação.
Elizabeth Nolan Brown, para The Dish
Ontem à noite, um grande amigo me disse que estava lendo meus posts sobre a descriminalização do trabalho sexual. “Eu sou simpático a isso”, disse ele. “E eu quero concordar com você. Mas continuo pensando, ‘e se fosse minha filha?’ Isso é, tipo, o pior pesadelo de qualquer pai.” Meu amigo não tem uma filha, deixe-me deixar claro. Ele também é uma das pessoas mais sexualmente liberais que eu conheço. Mas ainda que a sua atitude seja desencorajadora, não me surpreende. Esta é a cultura machista em que vivemos.
Nesta semana um artigo na The Economist reacendeu o debate em torno da legalização do trabalho sexual no Reino Unido. Brooke Magnanti explora como seria a descriminalização e diz que estamos muito atrasados no que se refere a repensar os direitos dos trabalhadores.
Ler maisPara a The Economist, a internet está tornando a compra e venda de sexo mais fácil e mais segura e os governos deveriam parar de tentar proibir. Algumas prostitutas são, de fato, vítimas de tráfico, exploração ou violência. Mas para muitos profissionais do sexo, de ambos os sexos, o trabalho sexual é apenas isso: trabalho.
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