Combatendo o estigma

Combatendo o estigma

Jogando bananas em atores e trabalhadoras sexuais

O jornal britânico The Guardian recusou-se a publicar um texto de Renato Martins em sua seção de comentários, alegando que estava “fora dos padrões”. O texto (que publicamos) contesta o artigo “Legalizar o trabalho sexual significa gangbangs monetizadas e aprovadas pelo Estado”, em que Tanya Gold critica Rupert Everett, o ator principal da minissérie Love for Sale e toda a ideia de legalização do trabalho sexual.

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Combatendo o estigma

A “fobia de puta” e a arrepiante ação social pública de Ashton Kutcher: o problema com banir a prostituição

“Enquanto houver mulheres que são chamadas de putas, haverá mulheres que acreditam que a pior coisa, fora a morte, é ser uma, ou ser confundida com uma”, diz a escritora e jornalista Melissa Gira Grant em seu livro que está para sair, Playing the Whore: The Work of Sex Work. “E enquanto isso for assim, os homens sentirão que podem largar putas como mortas com impunidade.” Josh Eidelson entrevista Melissa Gira Grant para a Salon.

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Trabalho sexual, dignidade e preconceitos

Marília Moschkovich
Porto Alegre, janeiro de 2002, Fórum Social Mundial. Eu devia ter uns quinze anos. Na vasta programação, uma oficina me chamou a atenção: um debate organizado pela “Liga Brasileira de Prostitutas” (se não me falha a memória, o nome era esse na época). Era novidade pra mim que as prostitutas se organizassem – eu que, menina de classe média, jamais havia conhecido prostituta alguma, claro. Quem seriam aqueles seres praticamente de outro mundo? Achando inconcebível a ideia de alguém se prostituir por escolha, resolvi ir à atividade para conhecer “de perto” as mazelas das pobres, coitadas e exploradas mulheres que eu escutava que eram tão oprimidas.
Foi um tapa na cara.
Escutando o que as debatedoras tinham a dizer, ficou claro para mim que o estereótipo que eu tinha dessas mulheres era uma grande bobagem, e uma bobagem extremamente estigmatizante.

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Prostitutas Felizes

Diana Corso
Ninguém transa com um corpo vazio de fantasias, nem que queira. Você acredita que prostituir-se pode fazer alguém feliz? Em uma campanha governamental visando combater a discriminação às profissionais do sexo, aparecia a foto de uma mulher com o texto “eu sou feliz sendo prostituta”. Frente à reação negativa, principalmente por parte da bancada religiosa, a campanha foi suspensa e o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis exonerado. De fato, a profissão mais antiga do mundo sempre foi um enigma e um judas a ser malhado.

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Na Índia, trabalhadoras sexuais criam seu próprio banco

Rita Rai deixa as alamedas lotadas do bairro de prostituição de Sonagachi, em Kolkata, às 9 horas todos os dias, para ir ao escritório do banco Cooperativo Usha. Ela passa seu dia ajudando mulheres a abrir contas e avaliando pedidos de empréstimos para apresentar à diretoria. Para Rita, uma trabalhadora sexual que também é integrante da diretoria, suas responsabilidades são uma rota para o empoderamento. O banco, comandado por e para as trabalhadoras do sexo, é a tentativa de pavimentar o caminho da segurança social para elas mesmas e de lançar as bases de um futuro para suas crianças.

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