Livro de Gabriela Leite ganha edição em inglês
Ativistas debatem a recém-lançada edição em inglês do livro “Filha, Mãe, Avó e Puta”, de Gabriela Leite
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Leia maisCom a tradução de seis artigos publicados pela revista International Socialism, Mundo Invisível contribui para o debate sobre a posição dos socialistas diante do trabalho sexual
Leia maisNeste 2 de junho, atividades em todo o país comemoraram o Puta Dei, Dia Internacional das Trabalhadoras Sexuais. No Recife, a Associação Pernambucana de Profissionais do Sexo (APPS) promoveu uma feira de saúde e beleza, com oferta de vários serviços e a divulgação da Plataforma de Denúncias contra Crimes de LGBTFOBIA do Recife. No encerramento, aconteceu o Festival Prazeres, produzido e coordenado por Hanna Godoy e Nenna Carvalho. O momento contou com a presença de muitas lideranças do movimento social de trabalhadoras sexuais do país.
Leia maisPara muitas pessoas, Maya Angelou dispensa apresentações. Nascida Marguerite Annie Johnson em St. Louis, em 1928, Angelou se tornou um nome conhecido nos anos 1970, depois de publicar I Know Why the Caged Bird Sings. E continua a ser reconhecida por sua escrita e sua contribuição ao movimento por direitos civis. Mas Angelou é também um ícone cultural que transcende sua obra escrita.
Leia maisPor ocasião do 8 de Março, o Comitê Internacional para os Direitos das Trabalhadoras Sexuais na Europa (ICRSE) publicou o manifesto do coletivo Feminists For Sex Workers.
Leia maisMonique Prada lançou o livro “Putafeminista” em debate com Amara Moira e Santuzza Alves de Souza na Casa do Jornalista, em Belo Horizonte. O encontro foi gravado por MidiaNinja.
Leia maisComeçou ontem o I Encontro de Profissionais do Sexo da Região Centro-Oeste, em Campo Grande (MS). Sob o instigante título de “Mudando Hábitos, Inovando saberes – por uma política de saúde equânime para todas”, o encontro foi organizado pela ATMS (Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul).
Leia maisE então, finalmente, terminei de ler o livro de estreia de Amara Moira, E se eu fosse puta? – lançado em agosto pela editora Hoo.
Em meio a um voo bastante turbulento – e eu, morrendo de inveja do parceiro da poltrona ao lado, imerso em sono tão profundo que chegava a roncar. Voo quase tão turbulento quanto tem sido minha vida desde que entrei no putativismo. Amara me fazendo companhia, e eu mergulhando em suas histórias como a aeronave mergulhava em nuvens carregadas, para em seguida voltar a navegar firme e tranquilamente.
Por Henrique Marques Samyn
A elevada qualidade do livro de Amara Moira transparece já no texto que abre E se eu fosse puta: ali se faz presente toda a pluralidade temática que perpassa os escritos reunidos na obra. A ansiedade da estreia nas ruas; a tensa relação com os clientes – oscilando entre o prazer e o perigo, para usar a expressão consagrada pelo título do crucial volume organizado por Carole Vance; a experiência de construção (por vezes catártica, por vezes dolorosa) de novos modos de exercício da sexualidade; enfim, o relato de um tornar-se que traz à tona vivências e prazeres que os guardiões dos bons costumes preferem relegar às sombras, onde podem conhecê-los sem colocar em risco uma reputação alicerçada na hipocrisia.
Leia maisProstituição = estupro OU prostiuição = trabalho. O risco das narrativas únicas. Quem viveu a prostituição há 20, 30 anos atrás, quando o Estado abertamente violentava prostitutas com o aval das leis antivadiagem, sabe a diferença que é exercer a atividade hoje em dia e pode imaginar o que será exercê-la daqui a algumas décadas. A sociedade vai mudando, o papel da mulher também, e não há como negar que, à medida que a desigualdade de gênero diminua, os sentidos que orbitam ao redor da palavra prostituição também mudem.
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