Femifesto: manifesto feminista em favor das trabalhadoras sexuais
Por ocasião do 8 de Março, o Comitê Internacional para os Direitos das Trabalhadoras Sexuais na Europa (ICRSE) publicou o manifesto do coletivo Feminists For Sex Workers.
Ler maisPor ocasião do 8 de Março, o Comitê Internacional para os Direitos das Trabalhadoras Sexuais na Europa (ICRSE) publicou o manifesto do coletivo Feminists For Sex Workers.
Ler maisPasseando pelos textos e comentários internet afora, observo que sempre no auge das indignações os autores escrevem “filho da puta”. Aliás, nas tretas da vida, toda a vez que se quer ofender, humilhar, rebaixar alguém, o chamam de “filho da puta” – como se fosse “imoral” ser filho daquela que sai de casa todos os dias para prestar seu serviço, trabalhar como qualquer outra trabalhadora para sustentar casa e família e assim, tentar dar aos seus a dignidade que a sociedade hipócrita e cruel insiste em dizer que não temos, por sermos putas.
Ler maisTô pêssega! O que se faz no banheiro? O que você faz no banheiro? Eu faço a mesma coisa que você: mijo, cago e, quando a situação está complicada, dou um tapa no visual. Coisas que qualquer ser humano faz, né?
Eu poderia até propor uma discussão, como você quer, mas prefiro continuar a passar meu batom cor de carmim aqui no espelho.
A filósofa, escritora e ativista fala sobre trabalho sexual, estigma e feminismo, no marco do 6º Festival Subversivo em Zagreb, na Croácia, em 2013. Leia um trecho da entrevista, originalmente publicada em Feminisme et Puterie.
Ler maisEste manifesto foi elaborado por ocasião do Dia Internacional da Mulher por trabalhadoras sexuais, feministas e ativistas pelos direitos das trabalhadoras sexuais da Europa, com coordenação do ICRSE. Seu objetivo é dar visibilidade ao apoio de organizações, grupos e coletivos feministas e pelos direitos das mulheres, e de indivíduos feministas, ao reconhecimento do trabalho sexual como trabalho e à descriminalização do trabalho sexual.
Ler maisDeborah Coughlin, para o Feminist Times
Quando o Daily Mail descreveu nossa entrevistada como uma “feminista dissidente”, em dezembro passado, nós sabíamos que tínhamos que falar com essa mulher que está fora da corrente principal do feminismo, a professora e escritora Camille Paglia. Eu queria saber por que não é fácil enquadrá-la em um campo, o que podemos aprender com sua dissidência e se, olhando para trás, ela consideraria agir de forma diferente na esfera pública. Paglia amoleceu com a idade? Mmm, a resposta é um forte grito de NÃO!
A tentativa de assassinato da atriz pornô Christy Mack é revoltante. Em 8 de agosto, seu ex-namorado invadiu sua casa e durante horas a espancou violentamente, ameaçou matá-la e a atacou sexualmente. A reação pública a esse ato hediondo tem sido igualmente dolorosa, com uma linha previsível, mas não menos destrutiva: que a história de Mack como atriz pornô a fez merecedora desse abuso e dessa tortura horrível.
Ler maisEsta entrevista de Angela Davis pode parecer distante da realidade brasileira, mas não está. Mesmo a proposta de criminalização dos clientes das prostitutas inspirada pelo “modelo sueco” terá como consequência o que Angela Davis aponta aqui: o encarceramento cada vez maior de mulheres, principalmente as mulheres negras e pobres, cuja população crescerá no complexo prisional, porque essas mulheres serão empurradas para a clandestinidade, devido à perseguição policial, ou para a criminalidade, devido à impossibilidade de conseguir alternativas de sustento fora da prostituição.
Ler maisTrabalhadoras sexuais merecem a mesma dignidade e o mesmo respeito que qualquer outra mulher, diz Leanora Volpe (@lea_volpe), estudante da Universidade de Oxford, na Inglaterra, em artigo para o The Independent.
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