Autor: Renato Martins

Putafobia e Violência

Jean Wyllys: por que participar do Puta Dei em Niterói

No Brasil, a prostituição não é crime. É uma atividade exercida por uma pessoa adulta e capaz. Não se usa e não se deve usar a palavra “prostituição” nos casos em que menores de idade estejam fazendo sexo em troca de dinheiro ou mercadorias; nesses casos, a expressão é “exploração sexual”. A exploração sexual é que é crime, seja quando vitima crianças e adolescentes, seja quando vitima prostitutas.

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Eventos

Grandes eventos não têm relação com aumento do tráfico de pessoas, diz Conatrap

Do Ministério da Justiça
A 2ª reunião ordinária do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas debateu a Resolução 01/2014, que desmistifica a relação entre megaeventos mundiais e um suposto aumento dos casos de tráfico de pessoas. O documento aponta “uma clara confusão conceitual entre os fenômenos do tráfico para fins de exploração sexual e do trabalho sexual”.

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Combatendo o estigma

Na Índia, trabalhadoras sexuais criam seu próprio banco

Rita Rai deixa as alamedas lotadas do bairro de prostituição de Sonagachi, em Kolkata, às 9 horas todos os dias, para ir ao escritório do banco Cooperativo Usha. Ela passa seu dia ajudando mulheres a abrir contas e avaliando pedidos de empréstimos para apresentar à diretoria. Para Rita, uma trabalhadora sexual que também é integrante da diretoria, suas responsabilidades são uma rota para o empoderamento. O banco, comandado por e para as trabalhadoras do sexo, é a tentativa de pavimentar o caminho da segurança social para elas mesmas e de lançar as bases de um futuro para suas crianças.

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