Caso da paramédica expõe um jornalismo oportunista e preconceituoso
Trabalhadora sexual discute a conduta deplorável do New York Post.
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Read MoreJornal de direita é criticado até por deputada norte-americana.
Read MoreSegregação: dos negros, trans, homoafetivos, prostitutas… Somos tantos segregados, com histórias diferentes, mas dores muito semelhantes. E está na hora de fazer a diferença.
Read MoreÉ necessário para a manutenção do patriarcado que a prostituição seja sempre vista como a pior ocupação para uma mulher.
Se fosse diferente cada vez mais mulheres estariam do lado de cá, negando aos homens algo que eles sempre exigiram de graça, com sorriso no rosto, casa limpa e comida pronta. Isso quando não tomam de nós à força.
Tô pêssega! O que se faz no banheiro? O que você faz no banheiro? Eu faço a mesma coisa que você: mijo, cago e, quando a situação está complicada, dou um tapa no visual. Coisas que qualquer ser humano faz, né?
Eu poderia até propor uma discussão, como você quer, mas prefiro continuar a passar meu batom cor de carmim aqui no espelho.
Clara Lobo
Dias atrás, uma amiga me confidenciou ter ouvido, no vestiário do dojo de artes marciais que frequento, uma conversa de quatro moças sobre a minha pessoa. Elas comentavam que eu era uma vagabunda por ter feito sexo com um dos colegas. Puseram-se a enumerar meus outros defeitos: eu era feia, não tinha peito nem bunda… enfim, elas não entendiam o que o rapaz vira em mim. Duas delas namoravam colegas do dojo, o que, no meu parco e parvo entendimento, fez-me crer que elas também tivessem feito sexo com eles, mas quem sou eu para alegar tal similitude de ações se eu era indubitavelmente a vagabunda, enquanto elas, indubitavelmente, não?
Elizabeth Nolan Brown, para The Dish
Ontem à noite, um grande amigo me disse que estava lendo meus posts sobre a descriminalização do trabalho sexual. “Eu sou simpático a isso”, disse ele. “E eu quero concordar com você. Mas continuo pensando, ‘e se fosse minha filha?’ Isso é, tipo, o pior pesadelo de qualquer pai.” Meu amigo não tem uma filha, deixe-me deixar claro. Ele também é uma das pessoas mais sexualmente liberais que eu conheço. Mas ainda que a sua atitude seja desencorajadora, não me surpreende. Esta é a cultura machista em que vivemos.
O jornal britânico The Guardian recusou-se a publicar um texto de Renato Martins em sua seção de comentários, alegando que estava “fora dos padrões”. O texto (que publicamos) contesta o artigo “Legalizar o trabalho sexual significa gangbangs monetizadas e aprovadas pelo Estado”, em que Tanya Gold critica Rupert Everett, o ator principal da minissérie Love for Sale e toda a ideia de legalização do trabalho sexual.
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