Putafobia e Violência

“Tudo foi errado, a gente só quer trabalhar, mais nada”

Soraya Simões e Laura Rebecca Murray
Prostitutas de Niterói participaram no dia 4 de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, para que pudessem ser melhor esclarecidos os abusos e violações ocorridos durante ação da Polícia Civil no prédio onde trabalham, conhecido como prédio da Caixa. Além delas e dos deputados das Comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Direitos Humanos, participaram ativistas de direitos humanos e dos direitos das prostitutas, membros da OAB e vereadores de Niterói, entre outros.

Read More
Putafobia e Violência

Jean Wyllys: por que participar do Puta Dei em Niterói

No Brasil, a prostituição não é crime. É uma atividade exercida por uma pessoa adulta e capaz. Não se usa e não se deve usar a palavra “prostituição” nos casos em que menores de idade estejam fazendo sexo em troca de dinheiro ou mercadorias; nesses casos, a expressão é “exploração sexual”. A exploração sexual é que é crime, seja quando vitima crianças e adolescentes, seja quando vitima prostitutas.

Read More
Eventos

Grandes eventos não têm relação com aumento do tráfico de pessoas, diz Conatrap

Do Ministério da Justiça
A 2ª reunião ordinária do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas debateu a Resolução 01/2014, que desmistifica a relação entre megaeventos mundiais e um suposto aumento dos casos de tráfico de pessoas. O documento aponta “uma clara confusão conceitual entre os fenômenos do tráfico para fins de exploração sexual e do trabalho sexual”.

Read More
PutaFeminismo

Carta aberta às feministas australianas preocupadas com a exploração das trabalhadoras sexuais

Caras feministas,
Estou escrevendo para discutir a questão do trabalho sexual e do feminismo. Eu sou uma profissional do sexo na Austrália do Sul, falo apenas por mim mesma. Se em algum momento vocês sentirem um tom amargo ou hostil em qualquer coisa que eu escrever, por favor, tentem entender que é devido aos anos de discriminação evidente, sistêmica, estrutural, permanente, aceita, apoiada e celebrada que eu e as pessoas que eu amo têm enfrentado a partir de cada uma das instituições, incluindo o sistema legal, as religiões, a saúde, a mídia, a academia, a comunidade em geral, tanto grupos conservadores quanto progressistas, e até mesmo em espaços feministas.

Read More
Combatendo o estigma

Jogando bananas em atores e trabalhadoras sexuais

O jornal britânico The Guardian recusou-se a publicar um texto de Renato Martins em sua seção de comentários, alegando que estava “fora dos padrões”. O texto (que publicamos) contesta o artigo “Legalizar o trabalho sexual significa gangbangs monetizadas e aprovadas pelo Estado”, em que Tanya Gold critica Rupert Everett, o ator principal da minissérie Love for Sale e toda a ideia de legalização do trabalho sexual.

Read More
Entrevistas

Angela Davis fala em defesa dos movimentos de trabalhadoras sexuais

Esta entrevista de Angela Davis pode parecer distante da realidade brasileira, mas não está. Mesmo a proposta de criminalização dos clientes das prostitutas inspirada pelo “modelo sueco” terá como consequência o que Angela Davis aponta aqui: o encarceramento cada vez maior de mulheres, principalmente as mulheres negras e pobres, cuja população crescerá no complexo prisional, porque essas mulheres serão empurradas para a clandestinidade, devido à perseguição policial, ou para a criminalidade, devido à impossibilidade de conseguir alternativas de sustento fora da prostituição.

Read More