Direitos

Anistia Internacional adota resolução histórica pela descriminalização

Reunido desde dia 7 em Dublin, na Irlanda, o Conselho da entidade aprovou nesta terça-feira o apoio à descriminalização do trabalho sexual. Ao fazer isso, a Anistia endossa algumas das teses centrais do movimento das trabalhadoras sexuais, reunidas nos lemas “Trabalho sexual é trabalho”, “Direitos das trabalhadoras sexuais são direitos humanos” e “Direitos sim, resgate não”.

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Cultura

Como usar entrelinhas de anúncios para oferecer serviços sexuais (ou: o que prostitutas portuguesas do início do século XX podem ensinar aos ‘abolicionistas’ argentinos)

Uma das mais recentes propostas antiprostituição em pauta na Argentina é o Projeto Larroque, que pretende proibir qualquer tipo de anúncio de serviços sexuais, inclusive na internet. Como abolicionistas não costumam estudar a história da prostituição, não sabem que as prostitutas de outrora já tiveram que lidar com empecilhos desse tipo, e saíram-se muito bem na tarefa.

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DireitosPutafobia e Violência

Prostituição e direitos humanos: à sombra da (des)regulamentação

Michelle Agnoleti
Em julho de 2015 assistimos no plano global a um debate virulento sobre prostituição. Ele foi suscitado pela campanha lançada por organizações que defendem a abolição da prostituição para erradicar o tráfico de pessoas contra a nova política anunciada pela Anistia Internacional, de apoio aos direitos das pessoas envolvidas com trabalho sexual. Em resposta, as organizações e redes de profissionais do sexo de várias regiões do mundo e seu aliados e parceiros levantaram suas vozes para defender a política anunciada pela Anistia, lembrar uma vez mais que os direitos das pessoas envolvidas em trabalho sexual são direitos humanos e argumentar em favor da descriminalização da prostituição.

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Cultura

Dica de leitura: O ano em que trafiquei mulheres

Não dá pra fugir do assunto “tráfico” (muito embora o mais conveniente seja simplesmente grudar na parede um cartazinho dizendo “apoiamos o enfrentamento ao tráfico humano”, outro com “somos contra a exploração sexual de menores” e assunto encerrado).
Não dá pra fugir do assunto “tráfico humano” quando se quer tratar de modo sério e responsável a questão do trabalho sexual.
Não dá pra ignorar o que dizem as leis sobre nosso consentimento ser irrelevante quando se trata de viajar para trabalhar em outra cidade-estado-país – e de que modo isso afeta o nosso trabalho e mesmo as estatísticas sobre tráfico humano para exploração sexual.

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Legislação

Declaração de AMMAR, no marco do Dia Internacional contra o Tráfico de Pessoas:

As trabalhadoras sexuais autônomas nos declaramos contra o tráfico de pessoas em todas as suas formas. Além disso, a partir da Associação de Mulheres Prostitutas da Argentina, pedimos que se diferencie tráfico de pessoas de trabalho sexual e que se regulamente o trabalho sexual autônomo para acabar com a vulnerabilidade de direitos que afeta as trabalhadoras sexuais, evitando assim a exploração de pessoas.

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