direitos das trabalhadoras sexuais

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Descriminalizar o trabalho sexual é uma forma de assegurar direitos

A Rede Brasileira de Prostitutas lançou abaixo-assinado em apoio à política proposta pela Anistia Internacional em favor da descriminalização do trabalho sexual. Para a Anistia Internacional, os Estados têm a obrigação “de reformar suas leis e desenvolver e implementar sistemas e políticas que eliminem a discriminação contra as pessoas que realizam trabalho sexual”.
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DireitosPutafobia e Violência

Prostituição e direitos humanos: à sombra da (des)regulamentação

Michelle Agnoleti
Em julho de 2015 assistimos no plano global a um debate virulento sobre prostituição. Ele foi suscitado pela campanha lançada por organizações que defendem a abolição da prostituição para erradicar o tráfico de pessoas contra a nova política anunciada pela Anistia Internacional, de apoio aos direitos das pessoas envolvidas com trabalho sexual. Em resposta, as organizações e redes de profissionais do sexo de várias regiões do mundo e seu aliados e parceiros levantaram suas vozes para defender a política anunciada pela Anistia, lembrar uma vez mais que os direitos das pessoas envolvidas em trabalho sexual são direitos humanos e argumentar em favor da descriminalização da prostituição.

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Montse Neira: “Se nós, putas, falássemos, a instituição idílica do casamento entraria em colapso”

Montse Neira, 52, exerce a prostituição há 22 anos e acaba de desvelar sua vida em um livro. “Apesar de não ser uma profissão idílica”, diz ela, permitiu-lhe “que saísse da pobreza, fosse feliz e estudasse.”
Neira, que há poucos anos formou-se em Ciência Política na Universidade Autônoma de Barcelona, explica: “As prostitutas são mulheres como as outras, com os mesmos desejos e necessidades, com a nossa família, os nossos filhos e os nossos problemas, e nosso único pecado é o desejo de deixar de ser pobre.”

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Direitos

Trabalhadoras sexuais lutam para dar um passo à frente na América Latina

Tim Rogers
A profissão mais antiga do mundo é também a mais vulnerável. A prostituição tem estado por aí desde que o dinheiro foi inventado, mas os direitos e as garantias das trabalhadoras sexuais não evoluíram muito desde então. Para a maioria das trabalhadoras sexuais da América Latina, a única “proteção trabalhista” real vem numa embalagem de preservativo. O Uruguai é o único país da região com prostituição legalizada e regulamentada.

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