“Nada assusta mais do que uma mulher trans negra com um diploma”
Caty Simon entrevista Monica Jones
Em maio de 2013, Monica Jones, trabalhadora sexual e ativista pelos direitos das mulheres trans, além de estudante de assistência social na Arizona State University, foi acusada de “manifestação de prostituição” em Phoenix, depois de aceitar uma carona de um policial disfarçado. Sua prisão detonou uma tempestade de protestos contra o Projeto ROSE, um programa de afastamento das pessoas da prostituição por meio de detenções conduzido pela Escola de Serviço Social da ASU e pela polícia de Phoenix que utilizou detenções coletivas e transfobia naquelas prisões por prostituição; e a lei de “manifestação de prostituição”, potencialmente inconstitucional, sob a qual ela foi acusada. A ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis), o SWOP-Phoenix (Sex Workers Outreach Project) e outros ativistas pelas trabalhadoras sexuais e GLTB se solidarizaram com Jones à medida que ela ganhava atenção internacional ao contestar as acusações.