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O meio virtual e a visibilidade do trabalho sexual exercido por homens: o que ganhamos com isso?

Nunca é demais iniciar nossos textos aqui no mundoinvisível.org reafirmando, exaustivamente, que trabalho sexual é trabalho. Esse é um dos caminhos que entendemos como importantes para o combate ao estigma e à desinformação. Também é válido registrar que o trabalho sexual abarca uma série de atividades – prostituição, produção de conteúdo, atendimento virtual, serviços de acompanhante etc. Cabe dizer, entretanto, que é importante respeitar o autorreferenciamento das pessoas – o que significa que há de se levar em conta se elas se percebem ou não enquanto alguém que exerce um trabalho sexual, antes de impor o que pensamos a respeito.

É fato que estamos habituadas a projetar imagens femininas – cis ou não – quando imaginamos alguém que exerce o trabalho sexual. Isso porque a prostituição exercida por mulheres é o trabalho sexual com maior relevo ao longo da história. Entretanto, especialmente com o dinamismo crescente e cada vez mais diverso do mundo virtual, tem se tornado cada vez mais comum encontrar, seja em redes sociais ou plataformas de anúncio, perfis de homens que também prestam serviços sexuais.

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