Combatendo o estigma

Prostitutas Felizes

Diana Corso
Ninguém transa com um corpo vazio de fantasias, nem que queira. Você acredita que prostituir-se pode fazer alguém feliz? Em uma campanha governamental visando combater a discriminação às profissionais do sexo, aparecia a foto de uma mulher com o texto “eu sou feliz sendo prostituta”. Frente à reação negativa, principalmente por parte da bancada religiosa, a campanha foi suspensa e o diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis exonerado. De fato, a profissão mais antiga do mundo sempre foi um enigma e um judas a ser malhado.

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Combatendo o estigma

Na Índia, trabalhadoras sexuais criam seu próprio banco

Rita Rai deixa as alamedas lotadas do bairro de prostituição de Sonagachi, em Kolkata, às 9 horas todos os dias, para ir ao escritório do banco Cooperativo Usha. Ela passa seu dia ajudando mulheres a abrir contas e avaliando pedidos de empréstimos para apresentar à diretoria. Para Rita, uma trabalhadora sexual que também é integrante da diretoria, suas responsabilidades são uma rota para o empoderamento. O banco, comandado por e para as trabalhadoras do sexo, é a tentativa de pavimentar o caminho da segurança social para elas mesmas e de lançar as bases de um futuro para suas crianças.

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