Autor: Renato Martins

Direitos

Trabalhadoras sexuais lutam para dar um passo à frente na América Latina

Tim Rogers
A profissão mais antiga do mundo é também a mais vulnerável. A prostituição tem estado por aí desde que o dinheiro foi inventado, mas os direitos e as garantias das trabalhadoras sexuais não evoluíram muito desde então. Para a maioria das trabalhadoras sexuais da América Latina, a única “proteção trabalhista” real vem numa embalagem de preservativo. O Uruguai é o único país da região com prostituição legalizada e regulamentada.

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Putafobia e Violência

Urgente: ativista do Strass é preso em Paris ao falar com trabalhadoras sexuais

Thierry Schaffhauser sofreu abuso policial na véspera do Dia Internacional Pelo Fim da Violência Contra Trabalhadoras Sexuais. Publicamos o comunicado conjunto do Strass (Sindicato do Trabalho Sexual da França), da Acceptess-T, da Act Up Paris, da Cabiria, do Coletivo 8 de Março Para Todas, do Coletivo de Mulheres de Strasbourg-St. Denis e do Transgender Support Strasbourg.

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Combatendo o estigmaEventos

Dia internacional pelo fim da violência contra trabalhadoras sexuais

17 de dezembro é o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra Trabalhadoras Sexuais. É o dia em que lembramos e honramos nossas companheiras assassinadas ao longo do ano, assim como as trabalhadoras que foram alvo da violência causada pelo estigma que cerca a profissão. Durante a semana, organizações de defesa dos direitos das trabalhadoras sexuais em todo o mundo promovem memoriais, passeatas, eventos e manifestações. É quando erguemos nossos guarda-chuvas vermelhos.

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Putafobia e Violência

“A gente tem direitos como qualquer trabalhador”

Amara Moira
Entrevista destruidora com a trabalhadora sexual que atualmente encabeça as denúncias contra a invasão policial no prédio da Caixa, em Niterói, no dia 23 de maio de 2014, local que abrigava mais de 90 apartamentos de prostituição. A ativista vem sendo desde então ferrenhamente perseguida pela polícia do Rio de Janeiro, tendo sido já presa e estuprada por essa mesma polícia que deveria protegê-la.

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Legislação

Lei antiprostituição do Canadá aumenta temor sobre segurança das trabalhadoras sexuais

No ambiente luxuoso do Ritz Carlton, no centro de Toronto, Delight ergue uma taça gelada de Sauvignon Blanc. Não é um ato de comemoração, é mais uma tentativa de afogar o desespero.
Delight se reuniu com um grupo de colegas trabalhadoras sexuais para marcar o momento quando, pela primeira vez na história do Canadá, comprar sexo tornou-se ilegal. Logo depois da aprovação da lei, nem uma única voz falou em abandonar o jogo. “Foi mais ou menos como dê a si mesma um dia para ficar triste, e levante-se amanhã e vá trabalhar”, disse Delight.

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Legislação

Depoimento: modelo sueco reprime direitos de cidadania

Pye Jakobsson, presidente da NSWP (Rede Global de Projetos sobre Trabalho Sexual) comenta um artigo elogioso ao chamado Modelo Sueco, publicado em 26 de novembro pelo Gay News Network, da Austrália.
“Sou uma trabalhadora sexual sueca e… sempre acho um pouco curioso quando pessoas virtuosas pensam que são tão mais inteligentes do que o UNDP (Programa de Desenvolvimento da ONU), o Unaids (programa Conjunto da ONU para HIV/Aids) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), que são, todas elas, a favor da descriminalização do trabalho sexual e contra o Modelo Sueco…”

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Eventos

Campanha mundial: participe!

O site Voice4Sexworkers, das trabalhadoras sexuais alemãs, está produzindo um vídeo feito de selfies de trabalhadoras sexuais do mundo todo. É parte do movimento para combater aquela campanha odiosa que insiste em dizer que todas as trabalhadoras sexuais são “traficadas” ou “escravizadas”. Portanto, amigas, produzam suas selfies e mandem pra elas.

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Legislação

Irlanda do Norte: Nova lei que criminaliza a compra de sexo é paternalista e problemática

Fionola Meredith
Stormont, a sede do Legislativo da Irlanda do Norte, pode estar desabando em torno de seus ouvidos – quebrados, rancorosos e disfuncionais -, mas se há uma coisa sobre a qual os divididos políticos da Irlanda do Norte podem estar sempre certos em concordar, é a regulamentação e o controle dos corpos das mulheres. Tudo para o bem delas, é claro. É por isso que a Assembleia da Irlanda do Norte votou, por ampla maioria, a favor da proibição da compra de sexo.

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