Autor: Renato Martins

Legislação

Lei antiprostituição do Canadá aumenta temor sobre segurança das trabalhadoras sexuais

No ambiente luxuoso do Ritz Carlton, no centro de Toronto, Delight ergue uma taça gelada de Sauvignon Blanc. Não é um ato de comemoração, é mais uma tentativa de afogar o desespero.
Delight se reuniu com um grupo de colegas trabalhadoras sexuais para marcar o momento quando, pela primeira vez na história do Canadá, comprar sexo tornou-se ilegal. Logo depois da aprovação da lei, nem uma única voz falou em abandonar o jogo. “Foi mais ou menos como dê a si mesma um dia para ficar triste, e levante-se amanhã e vá trabalhar”, disse Delight.

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Legislação

Depoimento: modelo sueco reprime direitos de cidadania

Pye Jakobsson, presidente da NSWP (Rede Global de Projetos sobre Trabalho Sexual) comenta um artigo elogioso ao chamado Modelo Sueco, publicado em 26 de novembro pelo Gay News Network, da Austrália.
“Sou uma trabalhadora sexual sueca e… sempre acho um pouco curioso quando pessoas virtuosas pensam que são tão mais inteligentes do que o UNDP (Programa de Desenvolvimento da ONU), o Unaids (programa Conjunto da ONU para HIV/Aids) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), que são, todas elas, a favor da descriminalização do trabalho sexual e contra o Modelo Sueco…”

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Eventos

Campanha mundial: participe!

O site Voice4Sexworkers, das trabalhadoras sexuais alemãs, está produzindo um vídeo feito de selfies de trabalhadoras sexuais do mundo todo. É parte do movimento para combater aquela campanha odiosa que insiste em dizer que todas as trabalhadoras sexuais são “traficadas” ou “escravizadas”. Portanto, amigas, produzam suas selfies e mandem pra elas.

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Legislação

Irlanda do Norte: Nova lei que criminaliza a compra de sexo é paternalista e problemática

Fionola Meredith
Stormont, a sede do Legislativo da Irlanda do Norte, pode estar desabando em torno de seus ouvidos – quebrados, rancorosos e disfuncionais -, mas se há uma coisa sobre a qual os divididos políticos da Irlanda do Norte podem estar sempre certos em concordar, é a regulamentação e o controle dos corpos das mulheres. Tudo para o bem delas, é claro. É por isso que a Assembleia da Irlanda do Norte votou, por ampla maioria, a favor da proibição da compra de sexo.

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Putafobia e Violência

Nova York: trabalhadoras sexuais imigrantes dizem ser vítimas da polícia, não de traficantes

Elizabeth Nolan Brown
Pela segunda vez desde setembro, o New York Times traz o perfil dos tribunais criminais especializados criados no estado para lidar com casos de prostituição, conhecidos como “tribunais de intervenção em tráfico humano”. Este, em Queens, acolhe principalmente os casos de acusadas latino-americanas e asiáticas, incluindo muitas imigrantes não documentadas.

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Cultura

Vamos fazer um filme?

A Sex Workers Open University (Universidade Aberta das Trabalhadoras Sexuais) abriu inscrições para o 3º Festival de Cinema das Trabalhadoras Sexuais. O filme brasileiro “Um Beijo Para Gabriela”, de Laura Murray, foi exibido na segunda edição do festival em Londres. Será ótimo se as trabalhadoras sexuais do Brasil estiverem representadas no terceiro também.

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Combatendo o estigma

Campanha mundial: que a Associated Press passe a dizer “trabalhadora sexual”, e não “prostituta”

EJ Dickson
Todos os anos, o Manual de Estilo da Associated Press, considerado o guia de estilo de referência para jornalistas e estudantes de jornalismo, pede sugestões de revisões e palavras novas para sua edição anual. Muitas dessas palavras novas são gírias e termos da cultura popular, mas outras sugestões vêm daqueles que pressionam pela atualização de termos ultrapassados ou politicamente incorretos. Exemplo: a campanha no Twitter para que os editores da Associated Press substituam a palavra “prostituta” por “trabalhadora sexual” em seu Manual de Estilo de 2015.

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