Putafobia e Violência

Jean Wyllys: por que participar do Puta Dei em Niterói

No Brasil, a prostituição não é crime. É uma atividade exercida por uma pessoa adulta e capaz. Não se usa e não se deve usar a palavra “prostituição” nos casos em que menores de idade estejam fazendo sexo em troca de dinheiro ou mercadorias; nesses casos, a expressão é “exploração sexual”. A exploração sexual é que é crime, seja quando vitima crianças e adolescentes, seja quando vitima prostitutas.

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Eventos

Grandes eventos não têm relação com aumento do tráfico de pessoas, diz Conatrap

Do Ministério da Justiça
A 2ª reunião ordinária do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas debateu a Resolução 01/2014, que desmistifica a relação entre megaeventos mundiais e um suposto aumento dos casos de tráfico de pessoas. O documento aponta “uma clara confusão conceitual entre os fenômenos do tráfico para fins de exploração sexual e do trabalho sexual”.

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PutaFeminismo

Carta aberta às feministas australianas preocupadas com a exploração das trabalhadoras sexuais

Caras feministas,
Estou escrevendo para discutir a questão do trabalho sexual e do feminismo. Eu sou uma profissional do sexo na Austrália do Sul, falo apenas por mim mesma. Se em algum momento vocês sentirem um tom amargo ou hostil em qualquer coisa que eu escrever, por favor, tentem entender que é devido aos anos de discriminação evidente, sistêmica, estrutural, permanente, aceita, apoiada e celebrada que eu e as pessoas que eu amo têm enfrentado a partir de cada uma das instituições, incluindo o sistema legal, as religiões, a saúde, a mídia, a academia, a comunidade em geral, tanto grupos conservadores quanto progressistas, e até mesmo em espaços feministas.

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Combatendo o estigma

Jogando bananas em atores e trabalhadoras sexuais

O jornal britânico The Guardian recusou-se a publicar um texto de Renato Martins em sua seção de comentários, alegando que estava “fora dos padrões”. O texto (que publicamos) contesta o artigo “Legalizar o trabalho sexual significa gangbangs monetizadas e aprovadas pelo Estado”, em que Tanya Gold critica Rupert Everett, o ator principal da minissérie Love for Sale e toda a ideia de legalização do trabalho sexual.

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Entrevistas

Angela Davis fala em defesa dos movimentos de trabalhadoras sexuais

Esta entrevista de Angela Davis pode parecer distante da realidade brasileira, mas não está. Mesmo a proposta de criminalização dos clientes das prostitutas inspirada pelo “modelo sueco” terá como consequência o que Angela Davis aponta aqui: o encarceramento cada vez maior de mulheres, principalmente as mulheres negras e pobres, cuja população crescerá no complexo prisional, porque essas mulheres serão empurradas para a clandestinidade, devido à perseguição policial, ou para a criminalidade, devido à impossibilidade de conseguir alternativas de sustento fora da prostituição.

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PutaFeminismo

Feministas podem aprender um ou dois truques com as trabalhadoras sexuais

Para muitas feministas, o trabalho sexual – ou a prostituição, como preferem chamá-lo – simboliza a opressão, a vitimização e a exploração da condição feminina. Ouvimos ativistas feministas radicais falarem da prostituição como “escravidão sexual feminina”. A troca de serviços sexuais por dinheiro [prostituição] passa a ser confundida com a venda de um corpo para outro [tráfico]. Ao descrever a prostituição como violência, elas impedem qualquer discussão sobre se as mulheres podem escolher ativamente o trabalho sexual como uma opção de vida.

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Legislação

A crítica das trabalhadoras sexuais à política da Suécia para a prostituição

Petra Östergren
Neste artigo não vou lidar com a complexa questão de saber se a prostituição é socialmente desejável ou não. Em vez disso, o artigo procura documentar algumas das experiências e opiniões de mulheres profissionais do sexo na Suécia. Eu já estava preocupada com o fato de que as próprias mulheres que estão no centro da política de prostituição são raramente ouvidas e muitas vezes se sentem discriminadas. Se garantir direitos iguais para as mulheres é importante, então a experiência das profissionais do sexo deve certamente ser central para a nossa discussão, independentemente da posição que se assume a respeito da prostituição.

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