Debate: os socialistas e a questão do trabalho sexual
Com a tradução de seis artigos publicados pela revista International Socialism, Mundo Invisível contribui para o debate sobre a posição dos socialistas diante do trabalho sexual
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Read More“Trabalho sexual” não é um trabalho como qualquer outro. Não é apenas um sintoma dos aspectos mais degradantes e alienados da vida sob o capitalismo, mas também reforça essa degradação e alienação.
Read MoreNo artigo de Jane Pritchard falta uma posição clara sobre como os socialistas devem se orientar em relação ao trabalho sexual e às trabalhadoras sexuais, especialmente quando se organizam. Seu apoio à organização coletiva é hesitante, e seções de seu artigo chegam perto de sugerir que as trabalhadoras sexuais não podem se organizar.
Read MoreOs autores do artigo da edição anterior ignoram que o trabalho sexual é um produto da opressão das mulheres, cujas raízes estão na ascensão da família dentro da sociedade de classes. A necessidade do capitalismo de que a força de trabalho seja reproduzida privadamente, em casa, e a ideologia correspondente que perpetua a família como norma dão origem a relacionamentos alienados entre homens e mulheres,
Read MoreGostaria de contribuir para esse debate porque me sinto pessoalmente preocupado, como alguém que trabalha na indústria do sexo há oito anos, tanto no Reino Unido quanto na França, mas também como sindicalista.
Read MoreOs autores contestam as críticas de Jess Edwards a seu artigo anterior. Para eles, o trabalho sexual ameaça apenas uma “economia moral específica” dentro do capitalismo.
Read MoreNo último artigo da série, Sheila McGregor examina as condições específicas da categoria das trabalhadoras sexuais no contexto da luta de classes e do combate à opressão da mulher, e sugere linhas de ação dentro de uma perspectiva marxista.
Read MoreKim Kelly para In These Times Tem-se falado muito sobre o contraste gritante entre a mensagem sombriamente autoritária dos republicanos
Read MoreFeministas proeminentes (em sua maioria brancas, em sua maioria ricas) juntaram-se a líderes cristãos conservadores e profundamente misóginos para defender a criminalização da pornografia e da prostituição como símbolos da violência contra as mulheres.
O que a expressão “trabalho sexual” revela é que não estamos a vender os nossos corpos ou as nossas almas, mas sim o nosso trabalho.
Read MoreHá um texto meu falando da pluralidade de corpos que exercem o trabalho sexual. Mas me dei conta de uma coisa: quem fala dessa mesma diversidade dos clientes que esses corpos atendem?
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