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Celebrando o 2 de junho – Festival Prazeres

Neste 2 de junho, atividades em todo o país comemoraram o Puta Dei, Dia Internacional das Trabalhadoras Sexuais. No Recife, a Associação Pernambucana de Profissionais do Sexo (APPS) promoveu uma feira de saúde e beleza, com oferta de vários serviços e a divulgação da Plataforma de Denúncias contra Crimes de LGBTFOBIA do Recife. No encerramento, aconteceu o Festival Prazeres, produzido e coordenado por Hanna Godoy e Nenna Carvalho. O momento contou com a presença de muitas lideranças do movimento social de trabalhadoras sexuais do país.

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Maya Angelou, trabalhadora sexual e heroína

Para muitas pessoas, Maya Angelou dispensa apresentações. Nascida Marguerite Annie Johnson em St. Louis, em 1928, Angelou se tornou um nome conhecido nos anos 1970, depois de publicar I Know Why the Caged Bird Sings. E continua a ser reconhecida por sua escrita e sua contribuição ao movimento por direitos civis. Mas Angelou é também um ícone cultural que transcende sua obra escrita.

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CUTS - Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores Sexuais

I Encontro de Profissionais do Sexo da Região Centro-Oeste – Inovando saberes

Começou ontem o I Encontro de Profissionais do Sexo da Região Centro-Oeste, em Campo Grande (MS). Sob o instigante título de “Mudando Hábitos, Inovando saberes – por uma política de saúde equânime para todas”, o encontro foi organizado pela ATMS (Associação das Travestis e Transexuais do Mato Grosso do Sul).

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Cultura

Amara em mim – E se eu fosse puta?

E então, finalmente, terminei de ler o livro de estreia de Amara Moira, E se eu fosse puta? – lançado em agosto pela editora Hoo.
Em meio a um voo bastante turbulento – e eu, morrendo de inveja do parceiro da poltrona ao lado, imerso em sono tão profundo que chegava a roncar. Voo quase tão turbulento quanto tem sido minha vida desde que entrei no putativismo. Amara me fazendo companhia, e eu mergulhando em suas histórias como a aeronave mergulhava em nuvens carregadas, para em seguida voltar a navegar firme e tranquilamente.

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Cultura

E se eu fosse puta? A escrita como provocação

Por Henrique Marques Samyn

A elevada qualidade do livro de Amara Moira transparece já no texto que abre E se eu fosse puta: ali se faz presente toda a pluralidade temática que perpassa os escritos reunidos na obra. A ansiedade da estreia nas ruas; a tensa relação com os clientes – oscilando entre o prazer e o perigo, para usar a expressão consagrada pelo título do crucial volume organizado por Carole Vance; a experiência de construção (por vezes catártica, por vezes dolorosa) de novos modos de exercício da sexualidade; enfim, o relato de um tornar-se que traz à tona vivências e prazeres que os guardiões dos bons costumes preferem relegar às sombras, onde podem conhecê-los sem colocar em risco uma reputação alicerçada na hipocrisia.

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Prostituição em tempos de feminismo

Prostituição = estupro OU prostiuição = trabalho. O risco das narrativas únicas. Quem viveu a prostituição há 20, 30 anos atrás, quando o Estado abertamente violentava prostitutas com o aval das leis antivadiagem, sabe a diferença que é exercer a atividade hoje em dia e pode imaginar o que será exercê-la daqui a algumas décadas. A sociedade vai mudando, o papel da mulher também, e não há como negar que, à medida que a desigualdade de gênero diminua, os sentidos que orbitam ao redor da palavra prostituição também mudem.

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Feministas podem aprender um ou dois truques com as trabalhadoras sexuais

Para muitas feministas, o trabalho sexual – ou a prostituição, como preferem chamá-lo – simboliza a opressão, a vitimização e a exploração da condição feminina. Ouvimos ativistas feministas radicais falarem da prostituição como “escravidão sexual feminina”. A troca de serviços sexuais por dinheiro [prostituição] passa a ser confundida com a venda de um corpo para outro [tráfico]. Ao descrever a prostituição como violência, elas impedem qualquer discussão sobre se as mulheres podem escolher ativamente o trabalho sexual como uma opção de vida.

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