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Sou trabalhadora sexual. Saiba por que é importante me tratar assim

Feministas proeminentes (em sua maioria brancas, em sua maioria ricas) juntaram-se a líderes cristãos conservadores e profundamente misóginos para defender a criminalização da pornografia e da prostituição como símbolos da violência contra as mulheres.

O que a expressão “trabalho sexual” revela é que não estamos a vender os nossos corpos ou as nossas almas, mas sim o nosso trabalho.

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Maya Angelou, trabalhadora sexual e heroína

Para muitas pessoas, Maya Angelou dispensa apresentações. Nascida Marguerite Annie Johnson em St. Louis, em 1928, Angelou se tornou um nome conhecido nos anos 1970, depois de publicar I Know Why the Caged Bird Sings. E continua a ser reconhecida por sua escrita e sua contribuição ao movimento por direitos civis. Mas Angelou é também um ícone cultural que transcende sua obra escrita.

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Combatendo o estigma

Não são nossos filhos!

Passeando pelos textos e comentários internet afora, observo que sempre no auge das indignações os autores escrevem “filho da puta”. Aliás, nas tretas da vida, toda a vez que se quer ofender, humilhar, rebaixar alguém, o chamam de “filho da puta” – como se fosse “imoral” ser filho daquela que sai de casa todos os dias para prestar seu serviço, trabalhar como qualquer outra trabalhadora para sustentar casa e família e assim, tentar dar aos seus a dignidade que a sociedade hipócrita e cruel insiste em dizer que não temos, por sermos putas.

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Europa: manifesto feminista em apoio às trabalhadoras sexuais

Este manifesto foi elaborado por ocasião do Dia Internacional da Mulher por trabalhadoras sexuais, feministas e ativistas pelos direitos das trabalhadoras sexuais da Europa, com coordenação do ICRSE. Seu objetivo é dar visibilidade ao apoio de organizações, grupos e coletivos feministas e pelos direitos das mulheres, e de indivíduos feministas, ao reconhecimento do trabalho sexual como trabalho e à descriminalização do trabalho sexual.

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Entrevistas

Camille Paglia: prostitutas “fazem um trabalho importante e necessário, gostem ou não os moralistas de esquerda ou de direita”

Deborah Coughlin, para o Feminist Times
Quando o Daily Mail descreveu nossa entrevistada como uma “feminista dissidente”, em dezembro passado, nós sabíamos que tínhamos que falar com essa mulher que está fora da corrente principal do feminismo, a professora e escritora Camille Paglia. Eu queria saber por que não é fácil enquadrá-la em um campo, o que podemos aprender com sua dissidência e se, olhando para trás, ela consideraria agir de forma diferente na esfera pública. Paglia amoleceu com a idade? Mmm, a resposta é um forte grito de NÃO!

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Putafobia e Violência

Em defesa do trabalho sexual

A tentativa de assassinato da atriz pornô Christy Mack é revoltante. Em 8 de agosto, seu ex-namorado invadiu sua casa e durante horas a espancou violentamente, ameaçou matá-la e a atacou sexualmente. A reação pública a esse ato hediondo tem sido igualmente dolorosa, com uma linha previsível, mas não menos destrutiva: que a história de Mack como atriz pornô a fez merecedora desse abuso e dessa tortura horrível.

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Entrevistas

Angela Davis fala em defesa dos movimentos de trabalhadoras sexuais

Esta entrevista de Angela Davis pode parecer distante da realidade brasileira, mas não está. Mesmo a proposta de criminalização dos clientes das prostitutas inspirada pelo “modelo sueco” terá como consequência o que Angela Davis aponta aqui: o encarceramento cada vez maior de mulheres, principalmente as mulheres negras e pobres, cuja população crescerá no complexo prisional, porque essas mulheres serão empurradas para a clandestinidade, devido à perseguição policial, ou para a criminalidade, devido à impossibilidade de conseguir alternativas de sustento fora da prostituição.

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