Combatendo o estigma

Combatendo o estigmaDireitos

O meio virtual e a visibilidade do trabalho sexual exercido por homens: o que ganhamos com isso?

Nunca é demais iniciar nossos textos aqui no mundoinvisível.org reafirmando, exaustivamente, que trabalho sexual é trabalho. Esse é um dos caminhos que entendemos como importantes para o combate ao estigma e à desinformação. Também é válido registrar que o trabalho sexual abarca uma série de atividades – prostituição, produção de conteúdo, atendimento virtual, serviços de acompanhante etc. Cabe dizer, entretanto, que é importante respeitar o autorreferenciamento das pessoas – o que significa que há de se levar em conta se elas se percebem ou não enquanto alguém que exerce um trabalho sexual, antes de impor o que pensamos a respeito.

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Combatendo o estigmaLegislação

Sexo, mentiras e vigilância: algo está errado com a guerra contra o tráfico sexual

Fato: a censura sexual é um mercado lucrativo em ascensão. Grandes empresas do Vale do Silício, como Facebook, Twitter, Snapchat se associaram a uma única organização de combate ao tráfico sexual cujos métodos são duvidosos. A Thorn mantém um canal de coleta de dados e ajuda as autoridades a fiscalizar e rastrear profissionais do sexo sem o seu consentimento.

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Combatendo o estigma

Não são nossos filhos!

Passeando pelos textos e comentários internet afora, observo que sempre no auge das indignações os autores escrevem “filho da puta”. Aliás, nas tretas da vida, toda a vez que se quer ofender, humilhar, rebaixar alguém, o chamam de “filho da puta” – como se fosse “imoral” ser filho daquela que sai de casa todos os dias para prestar seu serviço, trabalhar como qualquer outra trabalhadora para sustentar casa e família e assim, tentar dar aos seus a dignidade que a sociedade hipócrita e cruel insiste em dizer que não temos, por sermos putas.

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Combatendo o estigma

Eu escrevi uma carta para você

Laura Lee
Você pode se reconhecer em algumas das coisas que estou prestes a dizer. Você pode não se reconhecer completamente – em todo caso, obrigada, amigo. Estou enormemente inspirada em Panti Bliss e seu maravilhoso filme “Rainha da Irlanda”, em sua luta pelo casamento igualitário para a comunidade LGBT e quero mostrar meu reconhecimento.
Hoje em dia, se revelar uma trabalhadora sexual é como se revelar um homossexual nos anos 1970, mais notadamente na Irlanda. Eu experiencio de tudo, da inquietação à minha volta até medo, ódio explícito e violência aberta. Putafobia, e o estigma intrínseco, podem matar.

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