Autor: Mundo Invisível

COVID-19

Trabalho sexual em tempos de pandemia

Trabalhadoras sexuais, assim como todas as pessoas que exercem trabalho precário e à margem de direitos neste país, nos vimos de um dia para o outro sem renda e perspectiva. A chegada dos primeiros casos de Covid-19 no país tiraram de baixo do tapete aquilo que já vínhamos percebendo há mais de ano: as políticas de austeridade, a retirada de direitos e a política neoliberal da extrema direita não dão conta de proteger quem mais precisa em tempos de calamidade.

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Combatendo o estigmaLegislação

Sexo, mentiras e vigilância: algo está errado com a guerra contra o tráfico sexual

Fato: a censura sexual é um mercado lucrativo em ascensão. Grandes empresas do Vale do Silício, como Facebook, Twitter, Snapchat se associaram a uma única organização de combate ao tráfico sexual cujos métodos são duvidosos. A Thorn mantém um canal de coleta de dados e ajuda as autoridades a fiscalizar e rastrear profissionais do sexo sem o seu consentimento.

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Legislação

Modelo Nórdico: a criminalização contínua dos profissionais do sexo no norte da Europa

O “Modelo Nórdico” ou “Modelo Sueco”, cuja característica central é a proibição da compra de sexo, se apresenta como a alternativa inteligente, compassiva e progressista à perseguição incessante das pessoas que vendem sexo, ao transferir o peso do estigma para cafetões e clientes. Na prática, o modelo tem reforçado a perseguição policial contra trabalhadoras sexuais, como relata Alek Nielsen.

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Tecnologia

A uberização da prostituição: profissionais falam de suas experiências com apps de encontros pagos

Stefanie Lohaus, para Motherboard
A internet, se não acabou com  a figura do intermediário, trouxe inovações para o mercado do sexo pago – do mesmo modo que para todos os outros ramos de negócio. Ainda raros no Brasil, onde as acompanhantes conquistam seus clientes pelo Tinder e o Happn, na Europa eles chegaram há alguns anos e pra ficar – enquanto durarem.

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Combatendo o estigma

Jogando bananas em atores e trabalhadoras sexuais

O jornal britânico The Guardian recusou-se a publicar um texto de Renato Martins em sua seção de comentários, alegando que estava “fora dos padrões”. O texto (que publicamos) contesta o artigo “Legalizar o trabalho sexual significa gangbangs monetizadas e aprovadas pelo Estado”, em que Tanya Gold critica Rupert Everett, o ator principal da minissérie Love for Sale e toda a ideia de legalização do trabalho sexual.

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