Mês: maio 2017

Direitos

O debate sobre trabalho sexual não é sobre o cliente

Tenho evitado falar sobre os homens que contratam prostitutas em meu ativismo até que me vi obrigada a falar sobre eles dentro de toda uma luta que envolve mulheres em sua maioria. Não é de livre e espontânea vontade, obviamente, mas são eles que vêm ganhando o enfoque da luta contra a prostituição –  quando o foco deveria ser as mulheres que exercem esse trabalho.

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Combatendo o estigma

Não são nossos filhos!

Passeando pelos textos e comentários internet afora, observo que sempre no auge das indignações os autores escrevem “filho da puta”. Aliás, nas tretas da vida, toda a vez que se quer ofender, humilhar, rebaixar alguém, o chamam de “filho da puta” – como se fosse “imoral” ser filho daquela que sai de casa todos os dias para prestar seu serviço, trabalhar como qualquer outra trabalhadora para sustentar casa e família e assim, tentar dar aos seus a dignidade que a sociedade hipócrita e cruel insiste em dizer que não temos, por sermos putas.

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